quarta-feira, 14 de março de 2012

Leite de coco

Eras tu, sim tu!
A pessoa que me dava prazer,
aquele que já não existe
no tempo e no mundo
a não ser no imaginário.

Tinha tudo de ti,
e tu de mim
sempre que ambos quiséssemos
para nossa alegria
repleta de aromas,
onde tu esbanjavas leite de coco
como ninguém
e eu assim perdido ficava.

Era e é monumental,
alguma vez assim viver
que por mais ninguém
eu o faço,
somente por ti!





Poema dedicado a quem o sabe...

quinta-feira, 8 de março de 2012

Lisboa, Lisboa - Pólo Norte

Saio porta fora
E vou por ai pelos caminhos,
A noite devora, cruzam-se homens sozinhos;
Noites serradas,
Guerras triviais,
Portas fechadas, palavras infernais.
(Refrão)
E ao ver-te Lisboa, Lisboa,
Perder, o Bairro da Madragoa
Ruas e Vielas,
Musgo nos telhados
Oheh, oh, oh
Velhos á janela,
Lembram tempos passados
Rádios acesos,
Um homem sem vez
Oheh oh, oh
Afoga as tristezas, num copo de três
(Refrão)
E ao ver-te Lisboa, Lisboa
Perder o Bairro da Madragoa
Mulheres de rua,
Histórias de atrofiar
Noites de lua,
Segredos por desvendar,
Sentir.te no escuro,
Olhar-te nua e crua,
Rodeado de um muro de gente que não recua.
(Refrão)
E ao ver-te Lisboa, Lisboa
Perder o Bairro da Madragoa



o bom do FADO

Ouvir Fado,
emerge a nossa alma
fazendo melhor escutar
aquilo que podemos ser,
mediante a vida
e tudo o que nos segue.

É uma enorme cultura,
com grandes raízes
implementadas no nosso país
trazendo imensa fama
para jamais ser esquecido.

Tem tanto de alegre,
como de triste,
mas saber apreciá-lo
e tomá-lo como gosto,
dá-lhe um rumo indecifrável
por aqueles que nunca o perdem
ou esquecem nas suas vidas.