domingo, 21 de agosto de 2011

Em noite de Lua Cheia

Em noite de Lua Cheia,
escrevo este poema.
Noite que faz correr uma brisa
e me torna este dia num dilema.

Algures no Céu, vejo uma estrela brilhante
e nela fico pensante.

Olhei para ela
e parecia um barco à vela
que nos meus horizontes passava…

Olhei-a novamente,
e transmitia-me uma imagem estridente!

Já não sei vê-la…

É tão inconstante a sua definição
que se transforma para além da nossa visão!

Da minha varanda a vi,
da minha varanda a escutei.
Dizia-me algo forte e doce
como se eu para ela, importante fosse.

Vim-me deitar a pensar no que ela me disse.
Para mim, era tudo tão mágico
que nem me conseguia aperceber.

Era tudo tão mágico…

Vivi aquele momento de forma fortuita,
pois bem, que se eu a alguém o contar
dificilmente esse alguém se acredita!

Isto foi mais um momento de solidão
que calmamente soergui,
sem ter dado conta de mim
em volta de tanta gente,
e mesmo assim sobrevivi.


2 comentários:

  1. eu amo a lua....ela muito me inspira..para ser sempre a nossa aliada na noites em que estamos tristes..linda poesia !!!beijos em seu coração de poeta

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  2. Eu sou mais apologista do sol, que me ilumina com maior categoria, e faz erguer o crescimento da alma.

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